quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Alzheimer


A Montblanc organiza, nos dias 5, 6 e 7 de Março, uma venda de beneficência a favor da Associação Alzheimer Portugal a decorrer entre as 11 e as 20 horas no Lisboa Marriott Hotel, situado na Avenida dos Combatentes, n.º 45, em Lisboa. (Artigo)

O que é a Doença de Alzheimer?!

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência na velhice. Caracteriza-se pela perda da memória associada à deterioração das funções intelectuais, emocionais e cognitivas. Ocorre entre homens e mulheres na mesma proporção sendo que incide em 8% da população de idosos. Pode ter inicio ao redor dos 50 anos mas é mais frequente em idades mais avançadas. É uma doença de carácter progressivo.

É devida à disfunção das células nervosas, de causa ainda desconhecida, que provoca a diminuição de um hormônio de grande importância na função cerebral (acetilcolina) . Sabe-se que se trata de doença com características hereditárias, sendo frequente em pessoas da mesma família.

O inicio da doença é discreto, com esquecimentos, confusão com datas, dificuldade para saber dia, mês, ano. É muito característica a dificuldade em memorizar factos recentes. Evolui progressivamente com o aparecimento de dificuldade para realizar pequenas tarefas domésticas, como realizar compras, cozinhar, etc. A pessoa passa a ter dificuldade na fala e não consegue manter raciocínio lógico. Há diminuição na concentração e na atenção. Há afastamento social. A desorientação no tempo e no espaço tende a piorar progressivamente. Há perda da capacidade de fazer cálculos, da leitura e da escrita. O humor torna-se variável, com momentos de raiva, choro, depressão e agressividade. Evolui para dificuldade em se alimentar, e também de fazer a higiene pessoal.

O diagnóstico é de exclusão com outras demências (aterosclerótica, por ex), com manifestações de certas intoxicações (por drogas tipo tranquilizantes, alcoolismo, etc) , com certas infecções (encefalites), e com sequela de traumatismo de crânio. Os mais modernos exames que estudam o sistema nervoso, como a tomografia cerebral ou a ressonância nuclear magnética, mostram-se normais ou com alterações próprias para a idade.

Não deve ser confundida com as alterações de memória ("lapsos de memória") muito comuns em qualquer idade e que se acentuam na velhice , ou com estados de emoção ou depressivo e também com a intoxicação pelo uso excessivo de medicamentos tranquilizantes. Estes "lapsos de memória" são processos benignos e nunca são acompanhados de outras alterações como ocorre na Doença de Alzheimer.

Não há cura para a doença, não havendo tratamento específico. O F.D.A. norte-americano liberou duas substâncias que possuem algum efeito sobre os sintomas da doença em sua fase inicial: a tacrina e o hidroclorido de donepezil. Estas substâncias devem ser administradas com cautela pois podem levar a problemas digestivos e hepáticos. O tratamento se baseia em medicamentos sintomáticos, actividades físicas e mentais, sendo fundamental a constante estimulação da pessoa doente. Estes cuidados podem retardar a evolução da doença. Neste processo a participação da família é fundamental e deve começar pela compreensão da doença. A manutenção da dignidade e do auto respeito deve ser uma constante.

O paciente deve ser estimulado a manter actividades, como exercícios físicos, afazeres domésticos, e se possível, participação em actividades sociais com outras pessoas. Os exercícios de memória devem ser estimulados. Nas situações de ansiedade ou agitação devem ser utilizados tranquilizante suaves. (in Psiqweb)

1 comentário:

  1. trato a minha mãe e ela vem apresentando bons resultados com complementos alimentares tipo: omega 3, clorela. gosta de magnésio, squalene e procuro dar a ela carinho, reforço com anotações, leitura, escrita e por um tempo demos o medicamento ibex e depois alois. Tiramos esses medicamentos por problemas de estômago. Não notamos diferença entre tomar o medicamento ou não na fase em que ela está. Tem dias que está ótima e tem dias que fica um pouco confusa e repetitiva. Toma banho sozinha e faz algumas atividades que fazia antes. Sempre com alguém por perto. O médico que me deu a dica para os complementos alimentares disse que para ele o tal alzheimer é antes de tudo fome do cérebro. O incrível é que o reforço do que o cérebro precisa nesses complementos trouxe de fato ótimos resultados.

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