segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Ansiedade e auto-estima


Olá!
Hoje trago-vos um tema que me tem vindo à ideia nos ultimos tempos, não por apenas me afectar pessoalmente mas porque reparo que tem vindo afectar cada vez mais a sociedade hoje em dia.
Assim, decidi partilhar convosco algumas ideias, espero que apreciem =)

Porque todos temos distúrbios de ansiedade.
Muitos são aqueles (e cada vez se vê mais) que se deixam afectar pela ansiedade ao ponto de esta interferir de forma profunda e negativa em pequenas tarefas diárias do nosso quotidiano.
Tal como diz a Drª Lerner*, como seria bom ver sempre o medo como um amigo solícito, um mecanismo natural de sobrevivência que nos avisasse para fechar a porta quando o lobo espera lá fora, nos preparasse para lutar, fugir ou ficar quietos quando o lobo conseguiu entrar em casa.

O medo pode ser uma força positiva, se surgir no momento adequado e na dose correcta, se o interpretarmos correctamente de modo a defrontar um desafio presente ou uma ameaça futura, se servir de motivação positiva... mas estes são demasiados “ses”.
Quando estamos demasiado ansiosos, não conseguimos reunir a informação necessária, pensar com clareza, examinar as nossas opções, responder aos outros com calma e procurar soluções criativas.
É obvio que é dificil sentirmo-nos bem quando a ansiedade paralisa a memória e a concentração, impedindo de realizar tarefas simples e necessárias do dia-a-dia como ler, escrever, analisar ou aprender algo novo.
A ansiedade actua no nosso cérebro como um mecanismo que cria situações catastróficas e enormes dúvidas quanto à nossa capacidade de fazer coisas novas e de enfrentar o que a vida nos reserva. Estimula o nosso “pensamento negativo”. Provoca juízos e críticas.
No entanto, uma boa auto-estima também nos obriga a ver as nossas fraquezas e limitações com curiosidade, paciência e humor. Ninguém é perfeito e todos podemos melhorar.

A ansiedade destrói a nossa capacidade essencial de reflectir sobre o que pensamos. Vai interferir na percepção da nossa identidade e da dos outros. Perturba-nos e faz-nos sentir impotentes e duvidar de nós próprios.

Ora, na idade adulta, a auto-estima consegue-se através da criatividade, dos prazeres pessoais, desenvolvendo as competências e as relações, participando na amizade, na intimidade e na comunidade.
Temos de ser conscientes de que a ansiedade nunca desaparecerá, mas também é isso que se deseja.
Quando perdemos o sentido das nossas capacidades, do optimismo e do bem estar, quando nos sentimos “superiores” ou “inferiores” às outras pessoas, quando nos sentirmos críticos em relação a nós próprios e aos outros, devemos parar e lembrarmo-nos que é tudo obra da ansiedade.

*Lerner, H. nasceu nos EUA e é formada e doutorada em Psicologia.

beijocas e boa semana!

4 comentários:

  1. Ainda tenho que comentar os outros posts igualmente bons mas este chamou-me atenção em particular por gostar muito do tema. O medo e a ansiedade são sentimentos que nos ajudam e são essenciais à nossa sobrevivência. Porém, quando se tornam patológicos, devem ser correctamente tratados, sob pena de dominarem de forma negativa a nossa vida.

    BJS*

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  2. Pois é... e como eu sei disso, por vezes essa marota, a ansiendade, não me larga o pé... raiossss.... vai-te embora ò MELGA!
    bom artigo
    beijo

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  3. Adorei seu artigo,li com muita voracidade.Inclusive estou levei este assunto oa meu programa de TV em Curitiba Alquimia do Ser pela CWBTV, seu artigo me ajudou muito! Parabens! Melissa Lara.

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  4. Excelente artigo!
    A anciedade causa baixo auto-estima e com isso temos dificuldades naqueles tres principais fatores: "amizade, intimidade, comunidade", assim ficamos mais governaveis, aceitamos o que nos eh imposto. E como somos afetados pela anciedade? Como trata-la?
    valeu!

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